Muito adorada por crianças e amantes de chocolate em geral, a Páscoa é um dos principais feriados do ano. Como ela está baseada no calendário lunar, sua data é variável, podendo ocorrer nos meses de março e abril. No ano de 2019, seguindo o pré-estabelecido modelo de primeiro domingo após a primeira lua cheia do outono do Hemisfério Sul, o feriado será no dia 21 de abril.
Ainda que alguns de seus principais símbolos sejam os consagrados ovos de chocolate e os coelhinhos, as origens da Páscoa estão vinculadas às fés cristã e, antes mesmo do nascimento de Cristo, judaica. Com o passar dos anos, porém, as tão conhecidas tradições citadas ganharam espaço e se tornaram os destaques que são hoje.
Contudo, para que você conheça e entenda tudo sobre esta que é uma das grandes datas do nosso calendário, o Piazito trouxe hoje para você um guia pelos diferentes significados e origens da Páscoa, muito além do coelhinho. Confira mais abaixo!
A Páscoa judaica
Consideravelmente diferente da comemoração cristã, a Páscoa judaica é, na sua língua de origem, chamada de Pessach, o que significa passagem em hebraico. A data originalmente celebrava a emancipação do povo hebreu da escravidão no Egito, e era comemorada na época de transição para o outono – hábito que foi mantido até a atualidade.
Como relatado no Êxodo, segundo livro da Bíblia, o evento responsável pela implementação da festa foi a passagem do anjo da morte pelo Egito, o qual libertou o povo hebreu.
A Páscoa cristã
A Páscoa cristã, por sua vez, diz respeito aos últimos atos de Jesus Cristo: sua crucificação, morte e ressurreição. Como a ressurreição de Jesus é uma das bases de toda a fé cristã, o feriado possui uma importância inestimável para os seus seguidores.
Por celebrarem mais de um acontecimento, o domingo não é o único dia da Páscoa cristã. A Semana Santa, que tem os principais dias no seu final, abriga a última ceia na quinta, a crucificação e morte de Cristo na sexta (Sexta-feira Santa) e a ressurreição no domingo (Domingo de Páscoa).
As datas coincidem pois os eventos da Semana Santa, conforme relatos bíblicos, ocorreram durante a Pessach.
O Coelhinho da Páscoa e o chocolate
Basicamente, existem dois motivos para o simbolismo dos coelhos estar ligado à Páscoa. O primeiro deles é o mais conhecido do público em geral: o fato de serem relacionados à fertilidade.
É de conhecimento comum que coelhos possuem facilidade para procriação. Além de se reproduzirem com facilidade, os animais dão cria a vários filhotes de uma só vez. Em uma época de celebração da vida (ressurreição de Jesus Cristo), um símbolo como este serve para reafirmar a vitalidade.
O outro motivo não é tão conhecido, porém de igual e até maior relevância. Historiadores concordam que, durante a cristianização de povos germânicos do norte da Europa, houve uma apropriação do culto que estes povos faziam a uma deusa chamada Eostern (o culto, assim como a Páscoa judaica e a morte de Jesus também acontecia na mesma época de equinócio do outono).
A deusa era comumente retratada com a companhia de coelhos, o que pode ter contribuído para a adoção da imagem deles. É do nome dela que surgiu a palavra “easter”, termo em inglês para “páscoa”.
Já a tradição da produção e troca de chocolates vem da Alemanha do século XIX. Foi justamente com a vinda dos primeiros imigrantes alemães que as tradições do coelho e do chocolate chegaram ao Brasil.
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